Encontrei um velho Barbudo tentei dar um tapa não pode!

Mentalista

Mentalismo

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Cartaz de uma apresentação telepática, 1900

Mentalismo é uma antiga performance de artes cénicas praticada por pessoas que se designam mentalistas e que, com ajuda de hipnose, lógica,sugestão e princípios ilusionistas[1], apresentam ao público ilusões e fenómenos relacionados com telepatia, telecinésia, precognição, clarividência econtrole mental.

Mentalistas notórios

§ Derren Brown

§ Lum Onius

§ Max Maven

§ Ted Anneman

§ Luke Jermay

1. Artes cénicas

As artes cénicas (português europeu) ou artes cênicas (português brasileiro) (chamadas ainda de artes performativas) são todas as formas de arte que se desenvolvem num palco ou local de representação para um público. Muitas vezes estas apresentações das artes cênicas podem ocorrer em praças e ruas. Assim podemos dizer também que este palco pode ser improvisado. Ou seja, o palco é qualquer local onde ocorre uma apresentação cênica. Podemos destacar as seguintes classes:

§ Teatro

§ Ópera

§ Dança

§ Circo

§ Comédia

(assim como happening, são formas de expressão artísticas que podem ser também consideradas cênicas).

2. Hipnose

Hipnose é um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia".

Contudo, talvez a definição mais objetiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum.

As pessoas que são hipnotizadas costumam relatar alterações de consciência, anestesia, analgesia, obedecendo e realizando os atos mais variados e extremos sob este pretenso estado.

Segundo Adriano Faccioli (2006): "A hipnose, em termos mais estritamente descritivos, é o procedimento de sugestões reiteradas e exaustivas, aplicadas geralmente com voz serena e monotônica em sujeitos que algumas vezes correspondem às mesmas, realizando-as, seja no plano psicológico ou comportamental. Estes sujeitos responsivos também costumam relatar alterações de percepção e consciência durante a indução hipnótica. E em alguns casos respondem de modo surpreendente ao que lhes é sugerido, o que pode incluir, por exemplo, anestesia, alucinações, comportamento bizarro e ataques convulsivos." (p. 15)

Apesar das controvérsias que ainda cercam o tema, se os efeitos da hipnose são legítimos ou não, Facioli (2006) ressalta:

"Dado o impacto geralmente produzido em todos os envolvidos, sejam hipnotizados, hipnotizadores ou observadores, a hipnose é algo que merece atenção. Seja ela um fenômeno neurológico, psicológico ou de coação social, são válidas as tentativas sensatas e sinceras de compreendê-la. Mesmo que a hipnose seja simplesmente uma farsa, não há dúvidas de que por meio dela podemos compreender melhor o que é o ser humano, seu psiquismo, e sua relação com os outros de sua espécie." (p. 16).

O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular. O termo não se deve ao latim, mas foi dado por um medico em homenagem ao Deus do sono hypno. Para mais informaçoes veja a reportagem http://globotv.globo.com/globo-news/espaco-aberto/v/hipnose-ajuda-no-tratamento-de-doencas/1712480/

Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados eletroencefalográficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico.

Generalidades

É um conjunto de técnicas psicológicas e fisiológicas usadas para a modificação gradual da atenção. Durante este processo, o grau de suscetibilidade à hipnose é medido pela capacidade dos pacientes em desconectar sua consciência do mundo exterior e se concentrar em experiências sugeridas pelo hipnólogo. Quanto maior for essa capacidade, maior serão as possibilidade do paciente desenvolver fenômenos hipnóticos sugeridos, dentre os quais podemos destacar: amnésia total ou parcial da experiência hipnótica, anestesia, modificação da percepção, alucinações, crises histéricas, aguçamento da memória, modificação nas respostas fisiológicas, entre outros.(LOPES,2005.)

Hipnose, no sentido de transe ou estado hipnótico, pode ser auto-induzida ou alter-induzida.

Hipnose auto-induzida, também chamada de auto-hipnose, consiste na aplicação das sugestões hipnóticas em si mesmo.

Hipnose alter-induzida pode, por analogia, ser chamada alter-hipnose — embora esta não seja expressão de uso corrente — e consiste na aplicação de sugestões hipnóticas por outra (latim alter = outro) pessoa (o hipnotizador) num aquiescente (hipnotizado, paciente).

Alguns especialistas afirmam que toda hipnose é, afinal, auto-hipnose, pelo fato de depender precisamente da aquiescência ou consentimento (num dado grau ou nível, ainda que incipiente) daquele que deseja ou, pelo menos, concorda com ser hipnotizado.

Na maioria dos indivíduos, é possível induzi-la com métodos e técnicas diversos.

Quando um hipnotizador induz um transe hipnótico, estabelece uma relação ou comunicação muito estreita com o hipnotizado. Isso, de fato, é essencial para o sucesso da hipnose.

Hipnose muitas vezes é empregada em tratamentos psicológicos e médicos (e/ou psiquiátricos). Quando em uso por psicólogos e médicos — sendo o paciente submetido à hipnose, para o desejado fim terapêutico — fala-se apropriadamente em hipnose terapêutica (hipnoterapia).

Com efeito, é possível tratar alguns problemas de comportamento, como o tabagismo, as disfunções alimentares (como anorexia, bulimia, desnutrição e obesidade), bem como a insônia, entre tantos problemas, com o uso adequado e competentemente supervisionado da hipnose — a hipnoterapia.

Se é o terapeuta que se acha em estado ou transe hipnótico (usualmente auto-induzido, conquanto possa ser também alter-induzido) — e, nesse estado hipnótico, prescreve tratamento para a cura de doenças ao paciente em estado não-hipnótico, emprega-se o termo hipniatria, sendo que o terapeuta, neste caso, passa a ser chamado de hipniatra.

Contudo, a maioria dos médicos psiquiatras ainda acredita que as doenças psiquiátricas fundamentais têm melhor tratamento e, portanto, chance de sucesso ou cura, com o paciente emestado de consciência normal (desperto ou de vigília).

Em Anestesiologia', o termo hipnose pode referir-se ao estado de inconsciência temporário induzido pela administração de fármacos específicos, segundo a concepção original do termo, embora seja uso inapropriado do termo.

Algumas vezes, usa-se hipnose apenas com propósitos de apresentação circense ou assemelhada, conhecida como "hipnose de palco". Ao contrário do que algumas pessoas ignorantes pensam, muito raramente há charlatanismo, pois tal seria mais dificil de realizar que o show honesto.

É frequentemente referido na literatura especializada, não ser possível o seu uso com propósitos antiéticos, visando obter de alguém (hipnotizado) alguma vantagem ou subserviência para fins escusos. Nesse ponto todos os hipnologos estão de acordo, pelo que ja' nem é tema de discussão técnica.

Atualmente a versão mais abrangente da Hipnose é a Escola da Hipnose Ericksoniana também é conhecida como Hipnose Moderna, pelo motivo de utilização do método conversacional ou simplesmente o uso coloquial das palavras. Em uma conversa tradicional ou em uma contação de histórias a pessoa é levada a um estado alterado de consciência, facilitando o entendimento, processamento e interação inconscientes.

O termo não se deve ao latim, mas foi dado por um medico em homenagem ao Deus do sono hypno. Para mais informaçoes veja a reportagem http://globotv.globo.com/globo-news/espaco-aberto/v/hipnose-ajuda-no-tratamento-de-doencas/1712480/

Notícias históricas

Franz Anton Mesmer (1734-1815) um médico que havia aprendido realizar curas com um padre, desenvolveu uma das primeiras técnicas de humanização em saúde. Mesmer elaborou o Magnetismo Animal, uma forma de psicterapia que aplicava passes com objetivo de conduzir as pessoas a um estado de transe onde ocorreria catarse. Mesmer foi acusado de charlatanismo, pois o Magnetismo Animal não possuia validação científica e usava teorias astrológicas para explicar as curas obtidas. Sua terapia passou a ganhar novos adeptos em vários países da Europa, tendo uma forte influência na "descoberta" da hipnose (LOPES, 2005). Até hoje se utilizam os termos mesmerizar e mesmerismo como sinônimos de hipnotizar e hipnotismo, dando-lhe, assim, o merecido reconhecimento na literatura até os dias atuais.

James Braid (1795-1860), iniciou a hipnose científica. Cunhou, em 1842, o termo hipnotismo (do grego hipnos = sono), para significar o procedimento de indução ao estado hipnótico.Hipnose, hipnotismo, ficou logo claro, eram termos inadequados (não se dorme durante o processo). O uso, porém, já os havia consagrado e não mais se conseguiu modificá-los, remanescendo até a atualidade.

James Esdaile (1808-1868), utilizou, como cirurgião, a anestesia hipnótica (hipnoanalgesia) para realizar aproximadamente 3.000 (três mil) cirurgias sem a necessidade de anestésicos químicos. Nestas estão incluídas até mesmo extração de apêndice entre outros procedimentos de grande vulto. Todas as cirurgias estão devidamente catalogadas. Talvez o método de Esdaile não tenha tido maior projeção científica porque, à mesma época, foram descobertos os anestésicos químicos (éter, clorofórmio e óxido nitroso) que passaram a fazer parte dos procedimentos médicos danobreza europeia. Curioso é saber que os anestésicos químicos mataram muito mais pessoas que se imagina, dada à ignorância das reações ao procedimento. Tal nunca ocorreu com a hipnose.

Ivan Pavlov (1849-1936), famoso neurofisiologista russo, conhecido por suas pesquisas sobre o comportamento, que foram o ponto de partida para o Behaviorismo e o advento da Psicologia Científica do Comportamento; estudou os efeitos da hipnose sobre o córtex cerebral e a indicação terapêutica deste tipo de intervenção.

Jean Charcot (1825-1893), conhecido médico da escola de Salpetriére (França), professor de Freud, estudou os efeitos da hipnose em pacientes histéricos. Charcot afirmava que apenas histéricos eram hipnotizáveis, mas outros médicos contemporâneos constataram que a hipnose é parte do funcionamento normal do cérebro de qualquer pessoa. Muitos dos erros cometidos por Charcot (e repetidos por Freud) levaram a crer na ineficácia da hipnose, o que foi rebatido anos depois.

Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, nascido na Morávia (atual República Tcheca), autor da maior literatura acerca do inconsciente humano, fundador da psicanálise, aplicou a hipnose profunda no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, pois, ele a utilizava para a obtenção de memórias reprimidas (Freud não sabia que nem todas as pessoas são suscetíveis à hipnose profunda facilmente).

Conceito de Hipnose

Segundo Milton M. Erickson –

"Suscetibilidade ampliada para a região das capacidades sensoriais e motoras para iniciar um comportamento apropriado."

Segundo a American Psychological Association – (1993)

"A hipnose é um procedimento durante o qual um pesquisador ou profissional da saúde, sugere que um cliente, paciente ou indivíduo experimente mudanças nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamento."

Segundo os psicólogos Clystine Abram e Gil Gomes:

"A hipnose é um estado de concentração focalizada que permite acessar as estruturas cognitivas, os pensamentos e as crenças, identificando os sentimentos que estão relacionados a essa forma de processar os estímulos percebidos. Adequando o processamento das percepções e absorvendo o que é sugestionado."

Segundo o psicólogo e especialista em Hipnose, Odair J. Comin: "A hipnose é um conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente, que produzem diferentes impactos, tanto físicos quanto psíquicos. Esses fenômenos poderão ser induzidos ou autoinduzidos através de estímulos provenientes dos cinco sentidos, sejam eles conscientes ou não".

Competência, método e técnica em hipnose

Método refere-se ao caminho utilizado por um sujeito para alcançar dado objeto; técnica, ao instrumento utilizado para esse fim.

Quanto ao método, é essencial que o hipnotizador estabeleça estreito vínculo de confiança com o intencionado a ser hipnotizado. Assim, a empatia entre ambos é, em realidade, o caminho através do qual a(s) técnica(s) poderá(ao) ser aplicada(s).

Conquanto psicólogos e médicos hipnoterapêutas possam reivindicar exclusividade em tal domínio, é também verdadeiro que hipnotizadores leigos podem desenvolver as habilidades de hipnose com perfeito sucesso em praticamente todas as áreas.

É de se observar que países diferentes tratam diferentemente a matéria. Na Inglaterra e em muitos países europeus, não é exigida essa formação pregressa para que o hipnotizador exerça efetivamente a hipnoterapia: basta que, submetido, a uma banca examinadora competente, comprove ser capacitado para tal. Nos Estados Unidos a profissão de hipnoterapeuta está registrada no catálogo federal de ocupações há mais de 30 anos, sendo que profissionais não formados nas áreas de medicina ou psicologia trabalham apenas com mudanças vocacionais e avocacionais, podendo, sob recomendação, auxiliar em tratamentos médicos e psicológicos através da hipnoterapia. No Brasil a hipnose é uma técnica de livre exercício.

Há todo um conjunto de técnicas desenvolvidas para levar o paciente a experimentar tal estado especial, entre elas:

§ Fixação do olhar;

§ Sugestões verbais;

§ Indução de relaxamento ou visualizações;

§ Concentração de foco de atenção, geralmente interiorizado;

§ Aplicação de estímulo de qualquer natureza, repetitivo, rítmico, débil e monótono;

§ Utilização de aparelhos eletrônicos, com estímulo de ondas cerebrais alfa.

Características do estado hipnótico

Transe hipnótico não é inconsciência

Embora durante a indução hipnótica frequentemente se utilizem expressões como "durma e sono", tal é feito porque tais palavras criam a disposição correta para o aparecimento do transe. Não significam, em absoluto, ingresso em estado inconsciente.

Traçados eletroencefalográficos de pacientes em transe, mesmo profundo, aparentemente adormecidos, revelam ondas alfa características do estado de vigília em relaxamento.

O paciente em transe percebe claramente o que ocorre à sua volta, e pode relatá-lo.

A parte mais importante da indução hipnótica se denomina rapport, que pode ser definido como uma relação de confiança e cooperação entre o hipnólogo e o paciente. Qualquer violação desta relação com sugestões ofensivas à integridade do paciente resultaria em interrupção imediata e voluntária do estado de transe por parte do mesmo. Infundado, portanto, o temor de revelar segredos contra a vontade ou praticar atos indesejados. Da mesma forma, a crença de que se pode morrer em transe ou não mais acordar é meramente folclórica e não corresponde à realidade. Um paciente "esquecido" pelo hipnólogo sairia espontaneamente do transe ou passaria deste para sono fisiológico em poucos minutos.

Auto-hipnose

Na verdade o paciente não é propriamente hipnotizado, mas antes ensinado a desenvolver o estado de transe hipnótico. Tal só poderá ser realizado com seu consentimento e participação ativa e interessada nos exercícios propostos. A velocidade do aprendizado e os fenômenos que podem ou não ser desencadeados variam de pessoa para pessoa. O treinamento é composto de uma série de exercícios que vão aperfeiçoando a capacidade do indivíduo de aprofundar a sua experiência hipnótica.

Hipnoterapia: aplicações

Tratamento de doenças orgânicas e funcionais

Há um número muito grande de doenças em que não existe lesão ou comprometimento da estrutura de determinado órgão. Estas doenças são conhecidas como doenças funcionais, e nesse grupo de patologias a hipnose, assim como o efeito placebo, obtém excelentes resultados.

Como exemplos de disfunções, citam-se:

1. Neurológicas: Enxaquecas e outras cefaleias crônicas; certas tonturas e vertigens; zumbidos (tinnitus);

2. Digestivas: Gastrites; dispepsias; obstipações; certas diarreias crônicas (síndrome do cólon irritável); halitose;

3. Respiratórias: Asmas brônquicas; rinites alérgicas; roncos e apneia do sono;

4. Genitourinárias: Enurese noturna; incontinência urinária; disúria funcional; dismenorreia; tensão pré-menstrual.

5. Sexuais: Impotência psicológica; frigidez e vaginismo; ejaculação precoce; diminuição do libido;

6. Dérmicas: Urticária e outras alergias; doenças de pele associadas a fatores emocionais;

7. Cardiovasculares: Hipertensão arterial essencial, certas arritmias cardíacas.

Em todas as outras doenças, hipnose também é indicada, podendo auxiliar quer no manejo dos sintomas desagradáveis ou ainda potencializando ou provendo os recursos de cura do próprio paciente.

Sabe-se hoje da íntima relação do sistema imunológico e fatores emocionais. A prática da hipnose pode predispor o organismo como um todo para a cura ou manutenção da saúde.

Obviamente não se indica a hipnose como tratamento isolado ou principal para doenças graves como o câncer. O paciente portador de câncer, entretanto, que receber treinamento em hipnose, pode precisar de menores doses de medicação analgésica, controlar melhor os efeitos adversos do tratamento quimioterápico e radioterápico, ter melhor apetite e disposição geral, além de uma postura mais positiva frente à doença e seu tratamento.

Tratamento de distúrbios psicológicos

§ Ansiedade, pânico, fobias, depressão e outros.

O sofrimento psicológico pode ser tão ou mais intenso e incapacitante quanto dor física.

As atuais técnicas psicoterápicas nem sempre são eficazes e por vezes são muito demoradas e onerosas.

Medicamento, conquanto competentemente prescrito, está freqüentemente associado a efeitos colaterais, secundários desagradáveis. Afora o fato de, também com frequência, não se conhecer medicamente, com a profundidade necessária e suficiente, da doença.

Quer seja prescrita e praticada por hipnólogo médico ou por médico prescrita / recomendada, porém praticada por hipnólogo não-médico, é inconteste que hipnose pode ajudar a aliviar os sintomas e trazer serenidade, ao capacitar a pessoa a apresentar respostas mais saudáveis aos estímulos do meio, à sua própria história pessoal e às suas emoções.

Tratamento e cura de hábitos e vícios

É natural o desejo humano de construir o mundo que o cerca através de suas próprias decisões. Muitas pessoas se acham aprisionadas por traços de personalidade indesejáveis ou vícios como o jogo, o etilismo, o tabagismo e a drogadição. A hipnose pode ajudar tais pessoas a expandirem o controle sobre suas vidas, devolvendo-lhes o poder de optar livremente, sem automatismos e a repetição de velhos hábitos nocivos.

Tratamento da disfunção alimentar

Em princípio, qualquer disfunção suscetível de psicoterapia, é tratável com hipnoterapia.

Assim, pois, as disfunções alimentares em geral: anorexia, bulimia, desnutrição e obesidade.

Emagrecimento saudável não pode ser obtido da noite para o dia. Pelo menos não sem impor riscos e agredir o organismo com cirurgias desnecessárias, dietas rigorosas e prejudiciais ou medicamentos perigosos. E mesmo assim tais resultados raramente são duradouros.

As diferenças entre uma pessoa obesa e uma magra vão muito além do que a balança e o espelho registram.

O tratamento baseado em hipnose propõe uma reestruturação da personalidade, na qual magreza e elegância acompanham mudanças profundas e definitivas na relação do indivíduo com o mundo.

Analgesia em episódios de dor aguda ou crônica

Toda dor tem dois componentes: um físico, devido à lesão tecidual, e um psicológico, que amplifica a percepção desta dor. O emprego de técnicas hipnóticas pode desligar definitivamente o componente psicológico da dor, diminuindo por si só grandemente a necessidade de analgésicos. Excelentes resultados podem ser conseguidos também com o componente físico da dor, porém aí são freqüentemente necessárias sessões repetidas ou a prática de auto-hipnose. Lombalgias e outras dores de coluna, LER/DORT e fibromialgia, dor pélvica crônica e outras síndromes dolorosas respondem muito bem à hipnose.

Anestesia para procedimentos cirúrgicos

Na literatura médica há muitos relatos de cirurgias de grande porte realizadas com anestesia puramente hipnótica. Em nosso meio tais estudos estão se iniciando, e várias pequenas cirurgias já foram realizadas tendo a hipnose como método único de anestesia. Mesmo nas ocasiões em que a anestesia química é empregada, o uso de hipnose diminui consideravelmente a quantidade de medicamentos empregados. Embora seja ainda um método experimental que não substitui a anestesia convencional, há evidências de que é uma ótima alternativa para pacientes que por quaisquer motivos não podem submeter-se a anestesia por drogas.

Hipnose em obstetrícia

A obstetrícia é a área da medicina em que a hipnose se encontra mais difundida, devido aos seus resultados impressionantes. Gestação e parto são fisiológicos e naturais, e a hipnose pode ajudar a:

1. Aliviar a hiperemese gravídica (vômitos da gravidez), dores lombares e urgência miccional;

2. Disciplinar a alimentação da gestante, evitando ganho excessivo de peso;

3. Fazer profilaxia da DHEG (doença hipertensiva específica da gestação);

4. Promover analgesia durante o parto, relaxamento muscular e tranquilidade (parto sem dor);

5. Diminuir a incidência de distócias e outras complicações;

6. Fazer profilaxia da depressão pós-parto e estimulação da lactação.

Hipnose no auxílio ao aprendizado

Hipnose pode auxiliar no progresso nos estudos e aumentar a chance de aprendizado em cursos e estudos regulares, bem como na aprovação em concursos.

É possível:

1. Expandir a capacidade de memorização;

2. Auxiliar a estabelecer maior disciplina na rotina de estudos;

3. Motivar o aprendizado;

4. Desenvolver serenidade, fundamental para o bom desempenho em provas.

Relaxamento e redução de estresse

Perigos reais e sobrecargas mesclam-se com as exigências da vida nas cidades.

Preocupações profissionais invadem e destroem os momentos de lazer e intimidade com a família. Vive-se constantemente em prontidão, em modo de "lutar ou fugir", a resultar hiperatividade crônica do sistema nervoso autônomo simpático e em muitos efeitos nocivos ao organismo.

O uso da hipnose (ou auto-hipnose) podem ser providenciais recursos para restaurar a harmonia e o bem-estar, pessoal e/ou convivencial.

Hipnose e insônia

O sono tem uma arquitetura toda especial, e é constituído de diversas fases, essenciais para a recuperação das funções mentais e do organismo como um todo. Os medicamentos para dormir afetam esta arquitetura e diminuem a qualidade do sono. A aplicação de técnicas hipnóticas pode ser efetiva no combate à insônia.

Auto-hipnose

Já foi dito que, segundo vários especialistas, toda hipnose é, na verdade, uma auto-hipnose.

Auto-hipnose é uma habilidade extremamente útil para a promoção de saúde e bem-estar.

A melhor maneira de aprender a entrar em transe hipnótico é receber treinamento por um hipnólogo. Via de regra, ensinar auto-hipnose é o último passo de todo tratamento com hipnose, dotando o paciente de um recurso valioso na busca de seu próprio aprimoramento pessoal.

Também pode ser utilizada apenas para atingir estado de relaxamento profundo, dormir melhor, melhorando, pois, a qualidade de vida.

Hipnose e desempenho pessoal

É uma ambição universal querer ser uma pessoa melhor, considerados todos os aspectos: pessoal, familiar, profissional social etc..

Aprender coisas novas, ter versatilidade e fazer cada vez melhor o que já se faz bem é anseio comum.

Através da prática da hipnose é possível suprir deficiências ou estimular traços de personalidade desejáveis, como a autoconfiança e a liderança, vencer a timidez, progredir nas relações pessoais e de trabalho ou superar suas limitações quaisquer que sejam.

Hipnose criminalística e forense

Uma das aplicações da hipnose, para fins de investigação criminalística e prática forense, é a possibilidade de regressão do paciente à lembrança de fatos passados, inclusive da primeira infância.

Pela hipnose é possível a regressão de memória, em dias, meses e até mesmo anos. Aqui se encontram as aplicações em vítimas ou testemunhas de um crime, uma vez que fatos passados são relevantes para as investigações policiais.

No Brasil, o Instituto de Criminalística do Paraná criado pelo médico e psicólogo Rui Sampaio, é o primeiro, desde 1983, na associação da hipnose como técnica auxiliar as investigações criminais e, também, na confecção do retrato-falado hipnoassistido.

Tais experimentos obtiveram ótimos resultados, tendo sido criado oficialmente em dezembro de 1999, o primeiro Laboratório de Hipnose Forense, considerado o único do país.

Hipnose, Misticismo, Ciência e Parapsicologia

As possibilidades da percepção humana vão muito além do já explorado.

Em sessões de hipnose é frequente observar fenômenos que costumam ser atribuídos à competência da Parapsicologia. Contudo, a bem de não se recair em imponderações científicas, ou mesmo propensões de fundo sectário qualquer (espiritual, religioso etc.), é preciso cautela a respeito, pois muitos casos que são referidos como manifestações parapsicológicas são, em realidade, manifestações ou expressões, sim, de outros estados da consciência — estados alterados da consciência.

Fenômenos assim podem ser provocados e treinados por sugestão ou podem aparecer espontaneamente. Mas, em qualquer caso, podem ser examinados em estado hipnótico. Muitos pacientes experimentam a sensação de flutuar fora do próprio corpo e poderem se deslocar a outros lugares. Outros afirmam saber o que ocorre à distância etc..

Costuma-se, também, associar à hipnose o suposto acesso a vidas passadas, que traria, também, por suposto, a conexão com a ideia de reencarnação. Contudo, a bem do rigor científico e da seriedade que deve pautar toda investigação da / na natureza, o que quer que se dê durante sessões de regressão hipnótica para além da "fronteira anterior ao nascimento" da pessoa hipnotizada nada permite afirmar inequivocamente, a favor ou contra, a preexistência da pessoa em vida(s) passada(s), como pretendem os reencarnacionistas. Por outro lado, evidências existem as tantas de forma a apontar para a existência das chamadas vidas passadas (fenômeno da retrocognição induzida através da hipnose), tal como vemos no sério trabalho de J.H Brennan.

A mesma cautela deve ser reportada no trato da chamada Terapia de Vidas Passadas – TVP, de modo que, com ou sem hipnose, não se façam afirmações eventualmente infundadas, não suportadas por citérios observantes do método científico. Ao que pese o misticismo que atravessa a TVP, muito mais por razões de crendices do terapeuta do que da TVP propriamente dita, tal fato não desacartam as evidências da sobrevivência da consciência e de sua existência antes do nascimento. Diante disso, a ciência até o momento não consegue explicar satisfatoriamente como uma célula zigoto se especializa formando todo o corpo humano sexuado do ser humano. Uma ordem subjacente parece existir e que é anterior ao corpo e ao sistemas orgânicos. Tal ordem foi chamada por Hernani Andrade de "Modelo Organizador Biológico". As evidências deste modelo, também chamado de "duplo astral","psicossoma", "perispírito" ou ainda simplesmente "corpo astral", estão espalhadas em diversos fenômenos, tais como: experiência de quase morte; experiência fora do corpo; aparições; mediunismo; e outros. Assim, a hipótese das vidas passadas está ancorada no princípio de que o Eu não é o corpo, mas transcende-o, pre-existindo ao nascimento e pós-existindo a morte.

Hipnose é, pois, em última análise, um estado não-ordinário de consciência, com todas as suas idiossincrasias que a caracterizam univocamente, e pode ser utilizado em benefício so ser humano em praticamente todas as facetas da sua vida, como visto.

Hipnologia, como estudo da hipnose, é um instrumento de estudo da mente humana, sob o aspecto da consciência, capaz de suscitar respostas impressionantes. Contudo, há muito a ser conhecido e explicado a respeito.

Disposições legais

A legislação do Brasil não restringe o uso da hipnose apenas a médicos, odontólogos e psicólogos. Todos os profissionais que aprenderam as técnicas de hipnoterapia, e cada qual em sua área específica de atuação, podem utilizar esta técnica sem nenhuma restrição. O fato é que a Hipnose é uma técnica de livre exercício, podendo, portanto, ser utilizada por qualquer profissional capacitado para tanto.

As controvérsias sobre se outros profissionais além da área de saúde podem usar a hipnose, foram criadas por grupos exclusivistas que se "auto-regulamentam" para beneficiar-se como sendo os únicos "proprietários" desta técnica, tentando burlar a boa fé de pessoas sem conhecimento jurídico, contrariando a legislação brasileira. Nada impede que profissionais da saúde, tais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros e paramédicos, entre outros, se utilizem de hipnose para beneficiar a seus pacientes. No entanto esta técnica não é nem privativa e nem exclusiva destas profissões médicas.

Se existem aqueles que consideram a hipnose adequada apenas se receitada em razão de um diagnóstico médico específico, a experiencia mostra que é principalmente a prática quem determina a capacidade de uso da técnica e, assim, esta poderia ser uma ferramenta útil para um maior número de profissionais.

Por outro lado, aqueles que defendem a sua disseminação entre outras profissões destacam a quantidade de benefícios que pode trazer, se mais praticantes preparados e certificados em hipnose pudessem oferecer o seu trabalho à população, seja na redução de distúrbios psicossomáticos, como também evitando justamente o mau emprego da hipnose por praticantes habilitados. >Deveríamos observar que, não há maiores e nem mais bem treinados hipnotizadores do que os publicitários das agências de publicidade que induzem, de forma repetitiva e criando receptividade do inconsciente das pessoas, para os produtos que seus clientes pretendem ver consumidos. Esta é uma das razões pelas quais não cremos que se restrinja o uso da hipnose à area de saude.

Quem é susceptível de ser hipnotizado? Nem toda as pessoas são hipnotizáveis. Hilgard fez experiências com estudantes universitários e só 25% foram hipnotizáveis; e desses só ¼ entrou em transe profundo.

Os fatores que interferem são:

Idade A susceptibilidade à hipnose aumenta até mais ou menos aos dez anos, depois diminui à medida que os indivíduos se tornam menos conformistas.

Personalidade

§ São mais susceptíveis as pessoas que tendem a envolver-se com as suas fantasias.

§ São menos susceptíveis as pessoas que:

§ Se distraem facilmente

§ Têm medo do novo e diferente

§ Revelam falta de vontade de obedecer ao hipnotizador

§ Revelam falta de vontade de ser submissas.

3. Lógica

A Lógica (do grego λογική logos[1]) é o estudo filosófico do raciocínio válido [2]. Utilizada em atividades mais intelectuais, a lógica é estudada principalmente nas disciplinas de filosofia, matemática, semântica e ciência da computação. Ela examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas. Em filosofia, o estudo da lógica aplica-se na maioria dos seus principais ramos: metafísica, ontologia, epistemologia e ética. Na matemática, estuda-se as formas válidas de inferência de uma linguagem formal.[3]Por fim, a lógica também é estudada na teoria da argumentação[4].

A lógica foi estudada em várias civilizações da Antiguidade. Na Índia, a recursão silogística, Nyaya remonta a 1900 anos atrás. Na China, o Moísmo e a Escola dos Nomes datam de à 2200 anos atrás. Na Grécia Antiga a lógica foi estabelecida como disciplina por Aristóteles, com a sua obraOrganon. Ele dividiu a lógica em formal e material. O estudo da lógica era parte do Trivium clássico , juntamente com a gramática e a retórica.

A lógica é frequentemente dividida em três partes: o raciocínio indutivo, o raciocínio abdutivo e o raciocínio dedutivo.

O estudo da lógica

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Gregor Reisch "A lógica apresenta os seus temas centrais", Margarita Philosophica, 1503/08 (?). Os dois cãesveritas e falsitas correm atrás da lebreproblema, a lógica apressa-se armada com a sua espada syllogismus. Em baixo, à esquerda, encontra-se Parménides, graças a quem a lógica terá sido introduzida na filosofia.

O conceito de forma lógica é central à lógica, e assenta na ideia de que a validade de um argumento é determinada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo. A lógica silogística aristotélica tradicional e a lógica simbólica moderna são exemplos de lógicas formais.

§ Lógica informal é o estudo da argumentação em língua natural . O estudo de falácias é um ramo particularmente importante da lógica informal. Os diálogos de Platão [5] são bons exemplos de lógica informal.

§ Lógica formal é o estudo da inferência com conteúdo puramente formal. Uma inferência possui um conteúdo puramente formal se ele pode ser expresso como um caso particular de uma regra totalmente abstrata, isto é, uma regra que não é sobre uma qualquer coisa em particular. As obras de Aristóteles contêm o primeiro estudo formal da lógica. A lógica formal moderna segue e amplia o trabalho de Aristóteles.[6] Em muitas definições de lógica, inferência lógica e inferência com conteúdo puramente formal são a mesma coisa. Isso não esvazia a noção de lógica informal, porque nenhuma lógica formal captura todas as nuances da língua natural.

§ Lógica simbólica é o estudo das abstrações simbólicas que capturam as características formais da inferência lógica.[7] [8] A lógica simbólica é frequentemente dividida em dois ramos: lógica proposicional e a lógica de predicados.

§ Lógica matemática é uma extensão da lógica simbólica em outras áreas, em especial para o estudo da teoria dos modelos, teoria da demonstração, teoria dos conjuntos e teoria da recursão.

História

O primeiro trabalho feito sobre o tema da lógica é o de Aristóteles.[9] A lógica aristotélica tornou-se amplamente aceita em ciências e matemática e manteve-se em ampla utilização no Ocidente até o início do século XIX.[10] O sistema lógico de Aristóteles foi responsável pela introdução do silogismo hipotético,[11] lógica modal temporal[12][13] e lógica indutiva.[14] Na Europa, durante o final do período medieval, grandes esforços foram feitos para mostrar que as ideias de Aristóteles eram compatíveis com a fé cristã. Durante a Alta Idade Média, a lógica se tornou o foco principal dos filósofos, que se engajaram em análises lógicas críticas dos argumentos filosóficos.

Lógica Aristotélica

Dá-se o nome de Lógica aristotélica ao sistema lógico desenvolvido por Aristóteles a quem se deve o primeiro estudo formal do raciocínio. Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são alei da não-contradição e a lei do terceiro excluído.

A lei da não-contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e a lei do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não-P* é verdadeira. Esse princípio deve ser cuidadosamente distinguido do *princípio de bivalência*, o princípio segundo o qual para toda proposição (p), ela ou a sua negação é verdadeira.

A lógica aristotélica, em particular, a teoria do silogismo, é apenas um fragmento da assim chamada lógica tradicional.

Lógica formal

A Lógica Formal, também chamada de Lógica Simbólica, preocupa-se, basicamente, com a estrutura do raciocínio. A Lógica Formal lida com a relação entre conceitos e fornece um meio de compor provas de declarações. Na Lógica Formal os conceitos são rigorosamente definidos, e as orações são transformadas em notações simbólicas precisas, compactas e não ambíguas. As letras minúsculas p, q e r, em fonte itálica, são convencionalmente usadas para denotar proposições:

Descrição: p: 1 + 2 = 3

Esta declaração define que p é 1 + 2 = 3 e que isso é verdadeiro.

Duas proposições --ou mais proposições-- podem ser combinadas por meio dos chamados operadores lógicos binários , formando conjunções, disjunções ou condicionais. Essas proposições combinadas são chamadas proposições compostas. Por exemplo:

p: 1 + 1 = 2 e

Neste caso, e é uma conjunção. As duas proposições podem diferir totalmente uma da outra!

Na matemática e na ciência da computação, pode ser necessário enunciar uma proposição dependendo de variáveis:

p: n é um inteiro ímpar.

Essa proposição pode ser ou verdadeira ou falsa, a depender do valor assumido pela variável n.

Uma fórmula com variáveis livres é chamada função proposicional com domínio de discurso D. Para formar uma proposição , devem ser usados quantificadores. "Para todo n", ou "para algum n" podem ser especificados por quantificadores: o quantificador universal, ou o quantificador existencial, respectivamente. Por exemplo:

para todo n em D, P(n).

Isto pode ser escrito como:

Descrição: \forall n\in D, P(n)

Quando existem algumas variáveis livres, a situação padrão na análise matemática desde Weierstrass, as quantificações para todos ... então existe ou então existe ... isto para todos (e analogias mais complexas) podem ser expressadas.

Lógica material

Trata da aplicação das operações do pensamento, segundo a matéria ou natureza do objeto a conhecer. Neste caso, a lógica é a própria metodologia de cada ciência. É, portanto, somente no campo da lógica material que se pode falar da verdade: o argumento é válido quando as premissas são verdadeiras e se relacionam adequadamente à conclusão.

Lógica matemática

Lógica Matemática é o uso da lógica formal para estudar o raciocínio matemático-- ou, como propõe Alonzo Church[15], 'lógica tratada pelo método matemático'. No início do século XX, lógicos e filósofos tentaram provar que a matemática, ou parte da matemática, poderia ser reduzida à lógica.(Gottlob Frege, p.ex., tentou reduzir a aritmética à lógica; Bertrand Russell e A. N. Whitehead, no clássico Principia Mathematica, tentaram reduzir toda a matemática então conhecida à lógica -- a chamada 'lógica de segunda ordem'.) Uma das suas doutrinas lógico-semânticas era que a descoberta da forma lógica de uma frase, na verdade, revela a forma adequada de dizê-la, ou revela alguma essência previamente escondida. Há um certo consenso que a redução falhou -- ou que precisaria de ajustes --, assim como há um certo consenso que a lógica -- ou alguma lógica -- é uma maneira precisa de representar o raciocínio matemático. Ciência que tem por objeto o estudo dos métodos e princípios que permitem distinguir raciocínios válidos de outros não válidos.

Lógica filosófica

A lógica estuda e sistematiza a argumentação válida. A lógica tornou-se uma disciplina praticamente autónoma em relação à filosofia, graças ao seu elevado grau de precisão e tecnicismo. Hoje em dia, é uma disciplina que recorre a métodos matemáticos, e os lógicos contemporâneos têm em geral formação matemática. Todavia, a lógica elementar que se costuma estudar nos cursos de filosofia é tão básica como a aritmética elementar e não tem elementos matemáticos. A lógica elementar é usada como instrumento pela filosofia, para garantir a validade da argumentação.

Quando a filosofia tem a lógica como objecto de estudo, entramos na área da filosofia da lógica, que estuda os fundamentos das teorias lógicas e os problemas não estritamente técnicos levantados pelas diferentes lógicas. Hoje em dia há muitas lógicas além da teoria clássica da dedução de Russell e Frege (como as lógicas livres, modais, temporais, paraconsistentes, difusas, intuicionistas, etc.), o que levanta novos problemas à filosofia da lógica.

A filosofia da lógica distingue-se da lógica filosófica aristotélica , que não estuda problemas levantados por lógicas particulares, mas problemas filosóficos gerais, que se situam na intersecção da metafísica, da epistemologia e da lógica. São problemas centrais de grande abrangência, correspondendo à disciplina medieval conhecida por «Lógica & Metafísica», e abrangendo uma parte dos temas presentes na própria Metafísica, de Aristóteles: a identidade de objetos, a natureza da necessidade, a natureza da verdade, o conhecimento a prioridade, etc. Precisamente por ser uma «subdisciplina transdisciplinar», o domínio da lógica filosófica é ainda mais difuso do que o das outras disciplinas. Para agravar as incompreensões, alguns filósofos chamam «lógica filosófica» à filosofia da lógica (e vice-versa). Em qualquer caso, o importante é não pensar que a lógica filosófica é um género de lógica, a par da lógica clássica, mas «mais filosófica»; pelo contrário, e algo paradoxalmente, a lógica filosófica, não é uma lógica no sentido em que a lógica clássica é uma lógica, isto é, no sentido de uma articulação sistemática das regras da argumentação válida.

A lógica informal estuda os aspectos da argumentação válida que não dependem exclusivamente da forma lógica. O tema introdutório mais comum no que respeita à lógica é a teoria clássica da dedução (lógica proposicional e de predicados, incluindo formalizações elementares da linguagem natural); a lógica aristotélica é por vezes ensinada, a nível universitário, como complemento histórico e não como alternativa à lógica clássica.» [Desidério Murcho]

"Lógica", depois ela foi substituída pela invenção da Lógica Matemática. Relaciona-se com a elucidação de ideias como referência, previsão, identidade, verdade, quantificação, existência, e outras. A Lógica filosófica está muito mais preocupada com a conexão entre a Linguagem Natural e a Lógica.

Lógica de predicados

Gottlob Frege, em sua Conceitografia (Begriffsschrift), descobriu uma maneira de reordenar várias orações para tornar sua forma lógica clara, com a intenção de mostrar como as orações se relacionam em certos aspectos. Antes de Frege, a lógica formal não obteve sucesso além do nível da lógica de orações: ela podia representar a estrutura de orações compostas de outras orações, usando palavras como "e", "ou" e "não", mas não podia quebrar orações em partes menores. Não era possível mostrar como "Vacas são animais" leva a concluir que "Partes de vacas são partes de animais".

A lógica de orações explica como funcionam palavras como "e", "mas", "ou", "não", "se-então", "se e somente se", e "nem-ou". Frege expandiu a lógica para incluir palavras como "todos", "alguns", e "nenhum". Ele mostrou como podemos introduzir variáveis e quantificadores para reorganizar orações.

"Todos os humanos são mortais" se torna "Para todo x, se x é humano, então x é mortal.", o que pode ser escrito simbolicamente como:

Descrição: \forall x (H(x)\to M(x))

"Alguns humanos são vegetarianos" se torna "Existe algum (ao menos um) x tal que x é humano e x é vegetariano", o que pode ser escrito simbolicamente como:

Descrição: \exists x (H(x)\wedge V(x)).

Frege trata orações simples sem substantivos como predicados e aplica a eles to "dummy objects" (x). A estrutura lógica na discussão sobre objetos pode ser operada de acordo com as regras da lógica de orações, com alguns detalhes adicionais para adicionar e remover quantificadores. O trabalho de Frege foi um dos que deram início à lógica formal contemporânea.

Frege adiciona à lógica de orações:

o vocabulário de quantificadores (o A de ponta-cabeça, e o E invertido) e variáveis;

e uma semântica que explica que as variáveis denotam objetos individuais e que os quantificadores têm algo como a força de "todos" ou "alguns" em relação a esse objetos;

métodos para usá-los numa linguagem.

Para introduzir um quantificador "todos", você assume uma variável arbitrária, prova algo que deva ser verdadeira, e então prova que não importa que variável você escolha, que aquilo deve ser sempre verdade. Um quantificador "todos" pode ser removido aplicando-se a oração para um objeto em particular. Um quantificador "algum" (existe) pode ser adicionado a uma oração verdadeira de qualquer objeto; pode ser removida em favor de um temo sobre o qual você ainda não esteja pressupondo qualquer informação.

Lógica de vários valores

Sistemas que vão além dessas duas distinções (verdadeiro e falso) são conhecidos como lógicas não-aristotélicas, ou lógica de vários valores (ou então lógicas polivaluadas, ou ainda polivalentes).

No início do século 20, Jan Łukasiewicz investigou a extensão dos tradicionais valores verdadeiro/falso para incluir um terceiro valor, "possível".

Lógicas como a lógica difusa foram então desenvolvidas com um número infinito de "graus de verdade", representados, por exemplo, por um número real entre 0 e 1. Probabilidade bayesianapode ser interpretada como um sistema de lógica onde probabilidade é o valor verdade subjetivo.

Lógica e computadores

A Lógica é extensivamente utilizada em todas as áreas vinculadas aos computadores.

Partindo-se do princípio que muitas das nossas tarefas diárias são uma sequência que obedecem uma determinada ordem, de um estado inicial, através de um período de tempo finito e que nesse período produzimos resultados esperados e bem definidos, poderíamos classificar essas tarefas dentro de um Algoritmo que utilizam o conceito da lógica formal para fazer com que o computador produza uma série sequencial.

Nas décadas de 50 e 60, pesquisadores previram que quando o conhecimento humano pudesse ser expresso usando lógica com notação matemática, supunham que seria possível criar uma máquina com a capacidade de pensar, ou seja, Inteligência Artificial. Isto se mostrou mais difícil que o esperado em função da complexidade do raciocínio humano. A programação lógica é uma tentativa de fazer computadores usarem raciocínio lógico e a Linguagem_de_programação Prolog é comumente utilizada para isto.

Na lógica simbólica e lógica matemática, demonstrações feitas por humanos podem ser auxiliadas por computador. Usando demonstração automática de teoremas os computadores podem achar e verificar demonstrações, assim como trabalhar com demonstrações muito extensas.

Na ciência da computação, a álgebra booleana é a base do projeto de hardware.

Tipos de Lógica

De uma maneira geral, pode-se considerar que a lógica, tal como é usada na filosofia e na matemática, observa sempre os mesmos princípios básicos: a lei do terceiro excluído, a lei da não-contradição e a lei da identidade. A esse tipo de lógica pode-se chamar "lógica clássica", ou "lógica aristotélica".

Além desta lógica, existem outros tipos de lógica que podem ser mais apropriadas dependendo da circunstância onde são utilizadas. Podem ser divididas em dois tipos:

Complementares da lógica clássica: além dos três princípios da lógica clássica, essas formas de lógica têm ainda outros princípios que as regem, estendendo o seu domínio. Alguns exemplos:

Lógica modal: agrega à lógica clássica o princípio das possibilidades. Enquanto na lógica clássica existem orações como: "se amanhã chover, vou viajar", "minha avó é idosa e meu pai é jovem", na lógica modal as orações são formuladas como "é possível que eu viaje se não chover", "minha avó necessariamente é idosa e meu pai não pode ser jovem", etc.

Lógica epistêmica: também chamada "lógica do conhecimento", agrega o princípio da certeza, ou da incerteza. Alguns exemplos de oração: "pode ser que haja vida em outros planetas, mas não se pode provar", "é impossível a existência de gelo a 100 °C", "não se pode saber se duendes existem ou não", etc.

Lógica deôntica: forma de lógica vinculada à moral, agrega os princípios dos direitos, proibições e obrigações. É o sistema de lógica usado para indicar condutas e comportamentos, e que inclui as relações de poder entre indivíduos. Enquanto a lógica clássica trata do que “é ou não é”, a lógica deôntica trata do que “se deve ou não fazer”. As orações na lógica deôntica são da seguinte forma: "é proibido fumar mas é permitido beber", "se você é obrigado a pagar impostos, você é proibido de sonegar", etc. [16]

Lógica Temporal: Há situações em que os atributos de “Verdadeiro” e “Falso” não bastam, e é preciso determinar se algo é “Verdadeiro no período de tempo A”, ou “Falso após o evento B”. Para isso, é utilizado um sistema lógico específico que inclui novos operadores para tratar dessas situações.[17]

Anticlássicas: são formas de lógica que derrogam pelo menos um dos três princípios fundamentais da lógica clássica. Alguns exemplos incluem:

Lógica paraconsistente: É uma forma de lógica onde não existe o princípio da contradição. Nesse tipo de lógica, tanto as orações afirmativas quanto as negativas podem ser falsas ou verdadeiras, dependendo do contexto. Uma das aplicações desse tipo de lógica é o estudo da semântica, especialmente em se tratando dos paradoxos. Um exemplo: "fulano é cego, mas vê". Pelo princípio da lógica clássica, o indivíduo que vê, um "não-cego", não pode ser cego. Na lógica paraconsistente, ele pode ser cego para ver algumas coisas, e não-cego para ver outras coisas.

Lógica paracompleta: Esta lógica derroga o princípio do terceiro excluído, isto é, uma oração pode não ser totalmente verdadeira, nem totalmente falsa. Um exemplo de oração que pode ser assim classificada é: "fulano conhece a China". Se ele nunca esteve lá, essa oração não é verdadeira. Mas se mesmo nunca tendo estado lá ele estudou a história da China por livros, fez amigos chineses, viu muitas fotos da China, etc; essa oração também não é falsa.

Lógica difusa: Mais conhecida como "lógica fuzzy", trabalha com o conceito de graus de pertinência. Assim como a lógica paracompleta, derroga o princípio do terceiro excluído, mas de maneira comparativa, valendo-se de um elemento chamado conjunto fuzzy. Enquanto na lógica clássica supõe-se verdadeira uma oração do tipo "se algo é quente, não é frio" e na lógica paracompleta pode ser verdadeira a oração "algo pode não ser quente nem frio", na lógica difusa poder-se-ia dizer: "algo é 30% quente, 25% morno e 45% frio". Esta lógica tem grande aplicação na informática e na estatística, sendo inclusive a base para indicadores como o coeficiente de Gini e o IDH.

Testes de Lógica

Vejam alguns testes simples de lógica:

1.Você está numa cela onde existem duas portas, cada uma vigiada por um guarda. Existe uma porta que dá para a liberdade, e outra para a morte. Você está livre para escolher a porta que quiser e por ela sair. Poderá fazer apenas uma pergunta a um dos dois guardas que vigiam as portas. Um dos guardas sempre fala a verdade, e o outro sempre mente e você não sabe quem é o mentiroso e quem fala a verdade. Que pergunta você faria?

2.Você é prisioneiro de uma tribo indígena que conhece todos os segredos do Universo e portanto sabem de tudo. Você está para receber sua sentença de morte. O cacique o desafia: "Faça uma afirmação qualquer. Se o que você falar for mentira você morrerá na fogueira, se falar uma verdade você será afogado. Se não pudermos definir sua afirmação como verdade ou mentira, nós te libertaremos. O que você diria?

3. Epiménides era um grego da cidade de Minos. Dizem que ele tinha a fama de mentir muito.

Certa vez, ele citou esta passagem:

Era uma vez um bode que disse:

- Quando a mentira nunca é desvendada, quem está mentindo sou eu.

Em seguida o leão disse:

- Se o bode for um mentiroso, o que o dragão diz também é mentira.

Por fim o dragão disse:

- Quem for capaz de desvendar a minha mentira, então, ele estará dizendo a verdade.

Qual deles está mentindo?

Este teste é mais conhecido como paradoxo de Epiménides.

Respostas dos "Testes de Lógica" citados acima

1. Pergunte a qualquer um deles: Qual a porta que o seu companheiro apontaria como sendo a porta da liberdade?

Explicação: O mentiroso apontaria a porta da morte como sendo a porta que o seu companheiro (o sincero) diria que é a porta da liberdade, já que se trata de uma mentira da afirmação do sincero. E o sincero, sabendo que seu companheiro sempre mente, diria que ele apontaria a porta da morte como sendo a porta da liberdade.

Conclusão: Os dois apontariam a porta da morte como sendo a porta que o seu companheiro diria ser a porta da liberdade. Portanto, é só seguir pela outra porta.

2. Afirme que você morrerá na fogueira.

Explicação: Se você realmente morrer na fogueira, isto é uma verdade, então você deveria morrer afogado, mas se você for afogado a afirmação seria uma mentira, e você teria que morrer na fogueira.

Conclusão: Mesmo que eles pudessem prever o futuro, cairiam neste impasse e você seria libertado.

3. Ao tentar responder ao enigma, encontram-se informações que se ligam umas às outras e acabam não levando a resposta alguma. Esse enigma pode ser denominado como Paradoxo do mentiroso.

Veja o exemplo de um paradoxo simples e interessante:

A afirmação abaixo é verdadeira.

A afirmação acima é falsa.

4. Sugestionabilidade

Sugestionabilidade E UMA Qualidade psicológica Que definir um Disposição de alguem parágrafo receber UMA Idéia e Ser POR ELA Influenciado, de forma a agir e / or Pensar CONFORME uma Idéia recebida.

Uma Pessoa e considerada sugestionável se aceitar agir CONFORME SUGESTÕES de outras PESSOAS.

Uma Pessoa Que experimentação Emoções intensas Tende a Ser Mais Receptiva como Idéias e consequentemente Mais sugestionável. [2] Como children Mais Novas São geralmente sugestionáveis ​​Mais Que children Mais Velhas, e These, POR SUA Vez, geralmente São sugestionáveis ​​Mais Que OS adultos. [ 2] EntreTanto, OS Psicólogos descobriram Que OS níveis indivíduos de auto-estima, de assertividade, e de outras qualidades psicológicas PODEM tornar algumas PESSOAS Mais sugestionáveis ​​Que outras -. Isto É, algumas PESSOAS PODEM agir sugestionadamente POR Muito Mais Tempo do Que outras [ 2] This Descoberta resultou nd Idéia preliminar de Que existe UM ESPECTRO de sugestionabilidade Onde OS indivíduos poderiam Ser enquadrados o QUANTO Seu grau de sugestionabilidade.

Sugestionabilidade e Hipnose

O QUANTO UM PODE OU NAO Sujeito PODE Ser sugestionável TEM significantes ramificações nd Pesquisa Científica d bis Hipnose e Associados SEUS fenómenos, Bem Como nd efficacy da Aplicação da hipnoterapia. E also Que significativo los muitas applications da Hipnose, OS TERMOS os técnicos "sugestionável" e "suscetível à sugestão" PODEM Ser considerados equivalentes, da MESMA forma Que OS TERMOS eqüivalentes los Ingles e "suscetíveis" "suscetíveis" O São also.

Teste de Sugestionabilidade

De TRADUÇÃO com Wagstaff (1991), como tentativas de ISOLAR hum traço mundial de "sugestionabilidade" NAO FORAM Bem sucedidas, devido a inabilidade dos UMA procedures de testículos available los distinguir Diferenças mensuráveis ​​Entre OS Vários Tipos distintos de "sugestionabilidades" apresentados abaixo: [ 3]

§ 1. O Tipo Que afeta hum Sujeito atraves de UMA OU POR UMA Comunicação expectativa Tais Que determinadas respostas sejam manifestamente determinadas, OU subjetivamente experimentado Como SEM Vontade de Propriá, Como No Automatismo.

§ 2. O Que EUA deliberadamente uma Imaginação não Sujeito UO Emprega certas Estratégias parágrafo causar certos efeitos (MESMO Que interpretados, eventualmente, Como involuntários) EM RESPOSTA uma UMA Comunicação UO uma expectativa UMA.

§ 3. O Tipo de sugestionabilidade Que FAZ UM Sujeito aceitar conscientemente, mas SEM Crítica, o Que UMA Pessoa Diz, e parágrafo Fazer Acreditar OU aceitar confidencialmente o Que Dito e.

§ 4. O Que FAZ COM Que o Sujeito CONFORME-se a determinadas Expectativas UO pontos de vista de outras PESSOAS, SEM UMA apropriada aceitação OU Experiência Pessoal; IstoÉ, Que o Sujeito apresente UMA conformidade comportamental SEM aceitação UO Opinião proprias.

A maioria dos pesquisadores concorda com o Ponto de Vista de Wagstaff QUANDO acreditam Que UMA RESPOSTA Verdadeira à sugestão hipnótica NAO E UMA RESPOSTA causada los nenhum Momento Pela Vontade do Sujeito sugestionado, [4] mas preferencialmente E UMA RESPOSTA Verdadeira involuntária. [5] ASSIM , somente uma Categoria (1) de sugestionabilidade encorparia Realmente o Verdadeiro Dominio da sugestionabilidade hipnótica.

5. Ilusionismo

Mágico executando diversos truques.

Ilusionismo (também chamado Mágica ou Prestidigitação) é a arte cénica de entreter e sugestionar uma audiência criando ilusões que confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que algo impossível aconteceu, como se o executante tivesse poderes sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por meios naturais. Os praticantes desta actividade designam-se "mágicos" ou "ilusionistas".

A arte da prestidigitação é baseada fundamentalmente na presteza dos dedos do mágico em manipular os equipamentos e acessórios usados nos truques. As ilusões mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos, transformações, uniões, leitura da mente, desafios às leis físicas e lógicas, e tudo o que desafia a explicação racional.

A prática do ilusionismo existe desde a antiguidade, no entanto, a profissão de ilusionista ganhou prestígio durante o século XVIII, e foi passando por diversas modas até se converter numa das formas mais populares de entretenimento.

O ilusionismo moderno deve grande parte das suas origens a Jean Eugène Robert-Houdin, relojoeiro, que abriu um teatro de magia emParis na década de 1840.

Um dos mais famosos praticantes desta arte foi Houdini o "Rei das Fugas", que morreu devido a um ataque súbito de um boxeador, incrédulo acerca da resistência física do Mágico, que afirmava ser capaz de levar um soco forte no estômago e não sentiria dor ou sofreria sequer consequências. O rapaz desferiu-lhe o socou antes que Harry Houdini estivesse preparado, ocasionando um problema interno que veio a causar a morte de Harry Houdini dias depois, na noite de 31 de Outubro.

Ao final do século XX, o Grande-Ilusionismo voltou a estar no auge pela mão de diversos executantes, como Doug Henning primeiro, e depois por seu pupilo David Copperfield através de programas televisivos, espectáculos na Broadway, e digressões mundiais.

Ilusionistas portugueses

Em 2006, o ilusionista português Helder Guimarães conquistou, em Estocolmo, o título de Campeão Mundial de Magia com Cartas. No mesmo evento David de Sousa conquistou o título de vice campeão do mundo na modalidade de manipulação.

6. Ilusão

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Efeito da gravidade

A ilusão é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção. A ilusão pode ser causada por razões naturais (mudança de ambiente, deformação do ambiente, mudança de clima, etc) ou artificiais (camuflagem, mimetismo, efeitos sonoros, ilusionismo, entre outros). Todos os sentidos podem ser confundidos por ilusões, mas as visuais são mais conhecidas. Uma vez que a percepção é baseada na interpretação dos sentidos, as pessoas podem experimentar ilusões de formas diferentes.

Etimologia

Voz derivada do verbo latino illudo, divertir-se, recrear-se, mas também burlar, enganar. O verbo latino estava formado pelo prefixo in- e o verbo ludo, "eu brinco". De ludo derivou-se uma ampla família de palavras na qual se inclui "lúdico", relativo a brincar, "eludir", escapar, "alusão", menção, referência, "interlúdio", intervalo num jogo ou representação teatral e "prelúdio", o que precede uma representação. Em nossa língua, iludir evoluiu com o sentido de causar uma impressão enganosa ou ter a esperança de algo desejável.

Tipos de ilusão

Ilusões de óptica

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A ilusão do tabuleiro de damas: o quadrado A é tão escuro quanto o quadradoB, embora não pareça.

Ilusões que afetam a percepção visual. Em geral baseiam-se em fatos que são assumidos na interpretação da informação visual. Entre as ilusões desse tipo, destacam-se as figuras ambíguas (que podem ser interpretadas de duas ou mais formas diferentes), ilusões de perspectiva, ilusões de tamanho, ilusões de cor, ilusões de luminosidade, entre outras.

A ilusão de movimento, utilizada no cinema, televisão e em diversas formas de animação baseia-se na velocidade de processamento do estímulo visual (fenômeno conhecido como "persistência da retina).

Um tipo especial de ilusão de óptica são as miragens, distorções ópticas causadas pela atmosfera e que podem ser fotografadas. Embora as miragens causem percepções incorretas (como a existência de água no deserto), o estímulo visual é real.

Grande parte dos números de mágica baseiam-se na exploração das ilusões visuais. Este tipo de mágica é chamado de Ilusionismo.

Ilusões auditivas

Ilusões que afetam a percepção auditiva. Embora as ilusões visuais sejam mais populares, as ilusões auditivas são amplamente utilizadas no processamento de áudio e em efeitos sonoros utilizados em instrumentos musicais e aparelhos de áudio. Um exemplo é o fenômeno da fundamental ausente utilizado para simular sons mais graves do que o equipamento permitiria reproduzir.

Ilusões de posicionamento permitem utilizar pequenas variações de sincronismo entre os sons dos canais de áudio, como por exemplo, o Dolby Virtual Surround, que simula um som envolvente (5.1) com apenas dois canais de áudio.

Ilusões táteis, gustativas e olfativas

Ainda que menos comuns que as ilusões de óptica e auditivas, há situações que podem enganar os demais sentidos. Em geral estas ilusões baseiam-se no contraste ou na persistência de determinada situação.

Por exemplo, se mantemos a mão em água quente por um certo tempo, ao colocá-la em água à temperatura ambiente, a sensação será de que a água está gelada. O mesmo ocorre com a percepção de sabores contrastantes. Após comer um alimento muito doce, um outro tende a parecer muito mais amargo do que é realmente.

Um tipo específico de alucinação tátil é o chamado membro fantasma em que a pessoa relata sentir dor ou coceira em membros amputados. Tal fenômeno deve-se à permanência das áreascerebrais que processavam os estímulos da parte removida.

7. Fenómeno

Um fenómeno (português europeu) ou fenômeno (português brasileiro) é um acontecimento observável[1], particularmente algo especial (literalmente "algo que pode ser visto", derivado da palavragrega phainomenon = "observável") como, por exemplo, na área da física, como feito por Galileu Galilei.[2]

Noção de fenómeno segundo Kant

Um fenómeno tem um significado específico na filosofia de Immanuel Kant que contrastou o termo "Fenómeno" com "Nómeno" na "Crítica da Razão Pura". Os fenómenos constituem o mundo como nós o experimentamos, ao contrário do mundo como existe independentemente de nossas experiências (thing-in-themselves, das Ding an sich, "das coisas-em-si"). Segundo Kant, os seres humanos não podem saber da essência das coisas-em-si, mas saber apenas das coisas segundo nossos esquemas mentais que nos permitem apreender a experiência — o termo "filosofia" na época de Kant seria, hoje o equivalente aproximado do que chamamos de "ciência". A filosofia deve, portanto, preocupar-se em compreender o próprio processo da experiência.

O conceito de fenómeno levou a uma tradição filosófica conhecida como fenomenologia. Algumas personalidades de destaque nesta tradição: Hegel, Husserl, Heidegger e Derrida.

A percepção de Kant acerca dos fenómenos foi também interpretada como influenciadora no desenvolvimento de modelos psicodinâmicos da psicologia, e de teorias acerca do modo como océrebro e a mente interagem com o mundo exterior.

Fenómeno no senso comum

De uma forma geral, além do seu uso específico como termo de filosofia, fenómeno é a definição de qualquer evento observável. Os fenómenos constituem os dados em bruto da ciência e são frequentemente alterados pela tecnologia, por exemplo, o curso e caudal naturais de um rio podem ser alterados pela construção de uma barragem.

É possível listar fenómenos que são relevantes em praticamente qualquer campo de pesquisa, por exemplo, no caso da óptica e luz podem ser incluídos fenómenos observáveis sob o temafenómeno óptico.

Alguns exemplos:

Fenómeno biológico (biologia);

Fenómeno climático (meteorologia);

Fenómeno eléctrico (electricidade);

Fenómeno estatístico (estatística);

Fenómeno físico (física);

Fenómeno geológico (geologia);

Fenómeno hidrológico (hidrologia);

Fenómeno óptico (óptica);

Fenómeno químico (química);

Fenómeno térmico (termodinâmica).

Alguns eventos possíveis de ser observados são ocorrências naturais, como os fenómenos climáticos, outros requerem operações delicadas e manipulação de equipamento dispendioso e sensível, como os fenómenos biológicos ao nível celular, ou ao nível molecular.

Existe uma classe de fenómenos geralmente excluída do conhecimento assumido como válido (do domínio da parapsicologia) que os cientistas tendem a optar por não utilizar e que são agrupados e discutidas sob o tema fenómenos anómalos.

8. Telepatia

Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa [1] , sem o uso de ferramentas tais como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita.

O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica),[2] substituindo expressões comotransferência de pensamento.[1] A telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva,[3] e é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência e empatia

Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos Estados Unidos [carece de fontes](alguns com resultados positivos), a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso (valor) suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno. Deve-se questionar, neste sentido, quais são os fatores que contribuem para que uma determinada teoria seja aceita enquanto científica e não outras. Em ciência, assim como em toda área do conhecimento, sempre estão em pauta interesses que escapam meramente do campo "científico", tais como interesses financeiros, econômicos, políticos e ideológicos.

A história da telepatia

Diferente da maioria das outras ocorrências aparentemente sobrenaturais, a menção da telepatia é bastante comum em textos históricos. Na Bíblia, por exemplo, alguns profetas são descritos como tendo a habilidade de ver o futuro (precognição), ou conhecer segredos íntimos das pessoas sem que as mesmas os tenham dito. Na Índia também existem diversos textos falando sobre a telepatia como uma sidhi, adquirida pela prática do ioga etc. Mas o conceito de receber e enviar mensagens entre pessoas parece ser algo relativamente moderno. Neste conceito existe um emissor e um ou vários receptores.

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Os cientistas ocidentais que investigam a telepatia geralmente reconhecem que o seu estudo começou com o programa de pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica). O ápice de suas investigações foi o relatório publicado em 1886 em dois volumes 'Phantasms of the Living (Fantasmas Vivos). Foi neste trabalho que o termo "telepatia" foi introduzido, substituindo o termo anterior "transferência de pensamento". Embora muito das investigações iniciais consistiam de uma grande reunião de artigos anedóticos com investigações a serem realizadas à posterior, eles também conduziram experimentos com algumas dessas pessoas que reivindicavam ter capacidades telepáticas. No entanto, seus protocolos experimentais não eram muito respeitáveis como são os padrões atuais.

Em 1917, o psicólogo John E. Coover da Universidade de Stanford conduziu uma série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo. Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com probabilizade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.

Talvez a mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas por J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando "os diferenciados Cartões ESP" deKarl Zener (veja também Cartões de Zener). Os protocolos experimentais, eram mais sistemáticos, e rigorosos do que aqueles do século XIX, verificando as habilidades dos participantes antes que esses que reivindicassem ter supostamente esta capacidade excepcional acima da "média" , e usando os novos avanços no campo de estatística para avaliar resultados. Os resultados destes e outras experiências foram publicadas por Rhino no seu livro "Percepção Extra Sensorial", que popularizou o termo "ESP".

Outro livro influente sobre telepatia era o "Rádio Mental", publicado em 1930 pelo ganhador do prêmio Pulitzer, Upton Sinclair (com prefácio de Albert Einstein). Nele Sinclair descreve a capacidade da sua esposa de às vezes reproduzir esboços feitos por ele mesmo, quando separados por vários quilómetros, em experiências aparentemente informais que foram usadas posteriormente por pesquisadores da visão remota. Que classificaram o mesmo como uma espécie de clarividência, e fizeram algumas experiências cujo resultado sugerem que nem sempre um emissor é necessário, e alguns desenhos podiam ser reproduzidos precognitivamente.

Pelos idos de 1960, muitos parapsicólogos ficaram aborrecidos com as experiências de J. B. Rhino, parcialmente por causa das mesmas serem tremendamente enfadonhas causando um e "efeito de declínio" nas provas depois de muitas repetições (monotonia), e por causa de se observar que a exatidão da adivinhação das cartas diminuía com o passar do tempo.

Em conseqüência das informações reunidas em pesquisas com experiências (espontâneas) com diversos psi que informaram que, era mais comum que suas habilidades ocorresem no estado de sonho, os pesquisadores Montaque Ullman e Stanley Krippner do Centro Médico de Maimonides no Brooklyn, Nova Iorque, empreenderam uma série de experiências para testar a telepatia no estado de sonho. Um participante "receptor" era colocado em uma sala à prova de som, o local era eletronicamente protegido e ele seria monitorado enquanto dormisse por padrões Eletro encefalogramas EEG e movimento rápido dos olhos (REMs) indicando estado de sonho. Um "emissor" em outro local então tentaria enviar uma imagem, casualmente selecionada de uma relação de imagens, ao emissor focalizaria a imagem durante momentos que fossem detectados os estados de sonho. Perto do fim de cada período de REM, o receptor seria acordado e seria pedido para descrever seu sonho durante esse período. Os dados reuniram sugeriram que às vezes a imagem enviada foi incorporada em algum meio no conteúdo dos sonhos do receptor. Enquanto os resultados de experiências de telepatia de sonho eram interessantes, para executar tais experiências eram necessários muitos recursos (tempo, esforço e pessoal). Outros pesquisadores procuraram alternativas mais fáceis, tal como a assim chamada experiência de ganzfeld. Todavia, não houve qualquer protocolo experimental satisfatório no projeto para se distinguir a telepatia de outras formas de ESP tal como clarividência. A experiência de Ganzfeld recebeu muita atenção recentemente, e alguns acreditam que ela fornece alguma evidência experimental de telepatia. Outras experiências foram conduzidas pelo biólogo Rupert Sheldrake, que reivindica resultados de sucesso. Eles incluem experiências em: A 'sensação de estar sendo observado', em que o receptor adivinha se ele/ela está sendo observada por outra pessoa, ou se o receptor pode contar quem esta lhe telefonando antes que ele atenda ao telefone, ou cãos podem contar quando seus proprietários estão para retornar lar. Na busca de se achar uma base científica para a telepatia, alguns proponentes de psi olharam alguns aspectos de Teoria Quântica como uma possível explicação da telepatia. Em geral, teóricos psi fizeram analogias gerais e pouco específicas sobre o "inaceitável desconhecido" da religião e parapsicologia, e o "aceitar do desconhecido" nas ciências quânticas. Os exemplos claros são as teorias do princípio da incerteza e do embaraço quântico (conexões que permitem interação aparentemente instantânea) da mecânica quântica. Estas teorias cientificamente validadas aparecem questionar elementos da física clássica como o feito da causa e efeito e a impossibilidade de verdade ação a distância -- os mesmos elementos da ciência que a telepatia pareceria transgredir.

No entanto, físicos declaram que esse efeitos mecânicos da teoria quântica só se aplicam em escalas de universo nano métrico, e desde que os componentes físicos da mente são todos muito maiores, estes efeitos de quantum devem ser insignificantes. Ainda que, a declaração de ele que ele possa ser "insignificante" não pode ser provada. Alguns físicos, tal como Nick Herbert [1], ponderou se os efeitos mecânicos quanticos permitiriam formas de comunicação, talvez incluindo a telepatia, isso não dependente de mecanismos "clássicos" tal como radiação eletromagnética. As experiências foram conduzidas (por cientistas tal como Gao Shen no Instituto de Física de Quantum em Pequim, China) estudando se o embaraço quantico podem ser verificados entre mentes humanas. Tais experiências normalmente incluem controlar os padrões sincrônicos do EEG entre duas mentes hipoteticamente "conectadas". Até aqui, nenhuma evidência conclusiva foi revelada. [2]

A ficção sobre telepatia ajudando a ciência

Alguns exemplos são o escritor de ficção científica Spider Robinson no livro Deathkiller, vislumbrando que a pesquisa neurológica descobriria as partes do cérebro responsáveis pela telepatia, também chamado tecnicolepatia. A partir de 2004, cientistas demonstraram isso com êxito na neuroimagem usada para reconhecer distintos padrões de pensamento, e por exemplo, se macacos (sob experiencia) pensaram sobre suco (Instituto Californiano de água e Tecnologia, 2004), ou se um participante humano pensou sobre girar um cubo ou mover seu braço direito paralisado. Ambos eletrodos implantados registraram atividades dos neurônios e impulsos electromagnéticos em determinadas regiões do cérebro.

9. Telecinésia

A telecinésia é a alegada capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente. Tal poder está agrupado na paranormalidade. A telecinese, telecinésia, telecinesia ou telecinética, é também conhecida como TK (do grego, telekinesis).

A palavra telecinese origina das palavras gregas tele e kinese, que significam "mover à distância".

Polêmicas

Há muita polêmica sobre o assunto, havendo quem defenda a existência de tais poderes e quem afirme que não há evidências disso. Os que concordam com a existência de tal fenômeno dizem que conheceram pessoas assim, costumam dizer que se trata de parapsicologia ou manifestações naturais. A Telecinese é por si só controversa e haverá longos embates nos meios academicos e postulados cientificos por serem formulados.

Fenômeno

Telergia - Exteriorização e transformação das energias fisiológicas de modo Inconsciente. Energia vital dirigida na sua exteriorização pelo psiquismo inconsciente. Telecinese: Movimentos de objetos pela Telergia.(Fenômeno das "casas mal assombradas"). Ou seja, são inconscientes.

Hipótese

Em algum ponto da evolução humana, o cérebro de algumas pessoas teria evoluído, a ponto de conseguir a capacidade de mover objetos a partir da psique (mente). Outros especialistas acham que é uma disfunção cerebral, que seria uma habilidade extra sensorial. É fato que nosso cérebro produz impulsos elétricos pelo sistema nervoso que mandam sinais para o funcionamento de nosso organismo, e sabe-se que correntes elétricas produzem um campo eletromagnético e seria esse campo, por essa hipótese, que seria o responsável pela telecinesia. Para que alcançasse esse de poder interagir com os materiais, os impulsos elétricos precisariam ter uma frequência muito alta para que esse campo magnético fosse capaz de interagir com o meio. Na década de 20, uma dona de casa russa Nina Kulagina afirmava que era capaz de usar telecinesia, e ela teria descoberto essa habilidade aos 33 anos de idade, com isso ela foi estudada pelos cientistas russos da antiga URSS. Nos estudos foi constado que quando ela realizava essa atividade, os seus batimentos cardíacos chegavam a 240 batimentos por minuto, que é um nível muito alto para uma pessoa normal. Isso poderia nos explicar a teoria anterior de que é preciso alcançar altos níveis de impulsos elétricos. Seria, numa analogia com processadores, como se fosse um "Overclock" humano. Infelizmente, Nina acabou morrendo por ataque cardíaco fulminante causado pela exigência física que o efeito de psicocinese causava. Ciência & Espiritualidade [1996]Jean Mornes Alvivar.Editora Hasty Graphicks

Evidências científicas

Não existem evidências científicas de que esta aparente capacidade possa ser controlada conscientemente. Estudos na parapsicologia demonstram que, se a telecinese existir, seria incontrolável, espontânea e inconsciente. Muito diferente do que é visto na ficção ou alegado por paranormais.

Histórias de ficção

A telecinésia é bastante ressaltada em histórias de ficção, principalmente nos quadrinhos e na televisão. O poder é um dos preferidos pelos autores, que já deram essas atribuições a muitos seres animados. Bons exemplos são os mutantes Jean Grey e Magneto de X-Men, Ravena (DC Comics) de Os Jovens Titãs, Prue Halliwell e Chris Halliwell do seriado Charmed, a irmã de Prue e tia de Chris, Paige Matthews usa a telecinésia de um modo diferentela mistura telecinésia, que é o poder herdado do seu lado de bruxa com orbitar, poder herdado do seu lado de anjo, criando assim a Telecinésia Orbitacional, Chris Halliwell e Wyatt Halliwell também possuem esse poder de Paige, mabos são bruxos-anjos, assim como ela. Maria, Samira, Tatiana Montinegro, Cris, Telê, Juno e Gaspar de Caminhos do Coração e de Os Mutantes - Caminhos do Coração (a novela da TV Record exibida entre 2007 e 2008). O seriado As Visões da Raven que em sua primeira temporada mostra pessoas com dons paranormais, assim como Raven, que prevê o futuro; a técnica dos Jedi (dos filmes Star Wars) para pegar seus sabres de luz quando estão distantes também é telecinética. Sylar e Peter Petrelli, da série Heroes, no filme americano Os Seis Signos da Luz, em outro filme de 1996 cujo o nome é Thwomp, que conta a história de uma menina que é maltratada pelos pais e descobre seus poderes, Matilda (filme) super inteligente e que descobre poderes telecinéticos, em Watchmen, onde o personagem Dr.Manhattan desenvolveu o poder da telecinese em proporções subatômicas, e na serie Sonic the Hedgehog onde o personagem Silver pode utilizar a telecinésia. E muitos outros personagens de diversas obras ficcionais também são telecinéticos.

Carrie, a Estranha

Talvez o exemplo mais famoso de telecinésia na ficção tenha sido o da personagem vivida por Sissy Spacek no filme Carrie, a Estranha, do diretor Brian de Palma. Sissy interpreta Carrie, uma menina repudiada por seus colegas, que resolve usar seu "dom especial" ao ser brutalmente humilhada na noite do baile de formatura. Sissy foi indicada ao Oscar por essa interpretação. O filme, de 1976, foi baseado no best-seller de Stephen King, Carrie, e possuiu a continuação chamada A Maldição de Carrie, onde outra adolescente é acometida do mesmo mal que vitimou a personagem título do primeiro filme.

10. Precognição

Precognição (latim pre-cognitio) é uma percepção extra-sensorial na qual o indivíduo percebe uma informação sobre um futuro local ou evento antes dele acontecer.

Os paradoxos (e seu tratamento na ficção) são semelhantes aos ocorridos nas viagens no tempo.

Ciência

A capacidade de precognição foi demonstrada por vários psíquicos que se submeteram a testes científicos supostamente rigidos, controlados por laboratórios independentes. Um deles foi Malcolm Bessent(1944-1997).

No primeiro estudo,[1] os alvos das experiências consistindo de estímulos multi-sensoriais eram criados com base numa palavra selecionada aleatoriamente no livro de Hall e Van de Castle HALL,,[1] The Content Analysis of Dreams, que possui um conteúdo de itens específico e freqüências de relatos de 500 sonhos masculinos. O alvo do episódio era gerado e apresentado a Bessent após seu despertar pela manhã. Correspondências entre as transcrições dos sonhos para cada uma das oito noites e dos oito episódios alvo foram avaliadas numa base cega por três árbitros independentes que não tiveram outro contato no estudo. Pelo acaso, se esperaria apenas uma avaliação correta da correspondência de pares pelos árbitros, mas a média das avaliações foi de cinco pares alvo-transcrição corretos, um resultado estatisticamente significante.

O segundo estudo de sonhos precognitivos[1] também envolveu oito sessões de sonhos precognitivos. O procedimento diferia do primeiro nos seguintes aspectos: (a) os alvos eram pré-definidos em episódios áudio-visuais envolvendo slides tematicamente relacionados e efeitos de som (p.ex., slides de pássaros acompanhados do som do cantarolar dos pássaros); (b) um complexo procedimento de aleatorização foi usado para selecionar um ponto de entrada numa tabela de números aleatórios para determinar o episódio alvo; (c) o alvo que serviu como influência precognitiva nos sonhos de Bessent em noites numeradas ímpares também serviu como influência pré-sono nas noites subseqüentes numeradas pares, permitindo a comparação de influências sensoriais pré-sono e precognitivas no conteúdo do sonho de Bessent; e (d) o alvo foi selecionado e apresentado para Bessent aproximadamente 24 horas depois de iniciada a sessão precognitiva. O procedimento de avaliação foi similar ao utilizado no primeiro estudo. A média da avaliação dos árbitros para as noites precognitivas foi novamente superior ao acaso atingindo um resultado significante com cinco acertos. Interessantemente, os resultados das sessões pré-sono estavam dentro do esperado pelo acaso.

Em um terceiro experimento de precognição envolvendo um gerador de números aleatórios binário,[1] Bessent tentou predizer qual das duas lâmpadas coloridas acenderia após ele apertar o botão associado com sua escolha. O RNG automaticamente registrava o número de acertos em cada série de 16 provas em um contador digital. Em 15.360 provas, Bessent obteve um índice de sucesso estatisticamente significante de 51.2%.

Além dos estudos precognitivos, Bessent foi o percipiente de dois estudos envolvendo PES contemporânea ("tempo real"). Estes incluem um estudo de sonhos em tempo real a longa distância[1]e um estudo de leituras "psíquicas".[1] No estudo de 1973 de Krippner et al., Bessent, dormindo no Laboratório de Sonhos do Maimonides, tentou sonhar com slides selecionados aleatoriamente que eram projetados ao público em um concerto de grupo de rock chamado "The Grateful Dead", realizado por um período de seis noites em Port Chester, NY, a aproximadamente 45 milhas do Laboratório Maimonides. Os resultados foram estatisticamente significantes, com quatro de seis sessões obtendo acertos diretos. No estudo de Stanford e Palmer, Bessent tentou fornecer leituras "psíquicas" para 20 pessoas alvo ausentes cujas amostras de cabelo foram usadas como objetos símbolo. Avaliações cegas das leituras pretendidas para cada uma das pessoas alvo foram comparadas com a média das avaliações das leituras pretendidas para três outras pessoas alvo. Embora um interessante achado post hoc relacionado à freqüência alfa do EEG tenha sido encontrado, o índice de sucesso total de Bessent não foi significativo.

Em um sexto estudo,,[1] Malcolm Bessent completou 1.000 testes em um experimento feito com o auxílio de um computador comparando os modos de alvo precognição e tempo real. Um gerador de números aleatórios (RNG) eletrônico baseado em diodo serviu como a fonte do alvo. O modo de alvo era aleatoriamente selecionado no início de cada série de 10 testes e era desconhecido a Bessent até o término de cada série. A tarefa de Bessent era identificar o alvo verdadeiro de uma amostra de 4 imagens de "cartas" ilustradas apresentadas em um exibidor de gráficos de computador.

Baseado na história de pesquisa antecedente de Bessent, duas hipóteses foram testadas: (a) Bessent mostraria um índice de acerto estatisticamente significativo no modo de alvo precognitivo e (b) seu desempenho precognitivo seria estatisticamente superior ao seu desempenho em alvos de tempo real. O tamanho da amostra das séries, métodos de análise, e critérios de significância foram todos especificados com antecedência. Ambas as hipóteses foram confirmadas. O índice de sucesso de Bessent no modo de alvo precognitivo foi 30.4 % (n = 490; p =.0039) Isto está bem acima do índice de 25% esperado pelo acaso sobre um intervalo de confiança de 95%, o que dá aproximadamente 27.2% como limite mais baixo. O desempenho em tempo real não excedeu o esperado pelo acaso (25.9% acertos, n = 510, p =.34). A diferença entre os modos de tempo real e precognitivo foi significativa (p =.045). Análises exploratórias sugerem que o desempenho estava relacionado ao modo de resposta e latência: acertos significativos ocorreram quando as respostas de Bessent estavam baseadas em impressões cognitivas, mas não quando estavam baseadas em sentimentos ou adivinhações, e ele foi mais acurado em testes nos quais levou mais tempo para dar sua resposta.

Extensos testes de aleatoriedade documentaram a adequação do RNG. Os testes incluíram séries de certificação do RNG globais testando a distribuição uniforme dos valores de byte do RNG (n = 6 x 106 bytes) e vieses seqüenciais (n = 8 x 106 bits), bem como os testes da seqüência alvo presente. Um controle de checagem cruzada empírico, advogado pelo crítico Ray Hyman, no qual as respostas de Bessent para uma série foram deliberadamente não coincidentes contra alvos pretendidos para uma outra série, também forneceu resultados próximos ao esperado pelo acaso.

Várias hipóteses rivais incluindo pistas sensoriais, aleatorização defeituosa, erros no tratamento dos dados, viés de seleção dos dados, análise múltipla, e fraude foram discutidas e consideradas inadequadas. Esse foi o quarto experimento de precognição com Bessent, cada um envolvendo uma metodologia diferente e cada um obtendo um resultado estatisticamente significante. O resultado combinado é altamente significativo (z = 5.47, p = 2.26 x 10-8). Concluiu-se que os resultados fornecem evidência para comunicações anômalas envolvendo precognição não inferencial.

11. Clarividência

Clarividência é o fenômeno parapsicológico que permite a percepção visual de objetos por meios paranormais. Difere da telepatia pelo meio através do qual é adquirida a informação: enquanto na telepatia a informação provém da mente de outra pessoa, a clarividência provém de objetos. Este nome também é dado, em certas escolas de ocultismo, à chamada "visão espiritual", que permite enxergar objetos e pessoas fora do meio físico.

Clarividência Premonitória e Livre-arbítrio

Alguns estudiosos da Parapsicologia afirmam que objetos não guardam informação, coisa esta, que contraria conceitos do instituto "Espiritismo", pois tais estudiosos acreditam que o inconsciente é portador de conhecimento além das possibilidades de tempo e espaço e dele pode-se obter informações; a parapsicologia estudada pelos órgãos oficiais no Brasil não concorda com a teoria de objetos portarem informações como a memória humana que tem sua existência no Cérebro, em parte determinada, e que guardando certa energia em forma de informação, armazena acontecimentos e outras diversas informações.

A possibilidade de clarividência premonitória, como a demonstrada por Edgar Cayce e Emanuel Swedenborg, aparenta entrar em conflito com a idéia de que o ser humano seja dotado de livre-arbítrio, pois, aceitando-se que um evento possa ser descrito por antecipação, isso parecerá implicar em que o futuro esteja pré-determinado.

Existem técnicas de desenvolvimento desta habilidade, pois como as pesquisas nos mostram, todos temos capacidades paranormais só que não desenvolvemos o bastante para se tornarem perceptíveis.

Uma explicação, segundo o Espiritismo, de como a possibilidade de clarividência premonitória não implica, obrigatoriamente, no determinismo, pode ser lida no artigo intitulado "Clarividência Premonitória e Livre-Arbítrio.

Outra explicação é que os fenômenos premonitórios nada mais são que a atuação da psicocinésia de forma a fazer com que os acontecimentos futuros correspondam à nossa vontade.

12. Controle mental

Controle mental é um termo genérico para diversas teorias controversas que propõem que o pensamento de um indivíduo, bem como seu comportamento, emoções e decisões a ser feitas, possam estar sujeitos à manipulação arbitrária de fontes externas. Também é conhecido como lavagem cerebral (do inglês brainwashing).

A possibilidade desse controle e os metódos para assumi-lo (de forma direta ou sutil) são temas para discussões entre psicólogos, neurocientistas e sociólogos. A definição exata de controle mental e a extensão de sua influência sobre o indivíduo também são debatidos.

Os diferentes pontos de vista sobre o assunto possuem implicações legais. Controle mental foi o tema do caso judicial de Patty Hearst e de vários julgamentos envolvendo novos movimentos religiosos. Questões sobre controle mental são levantadas em debates éticos relacionados ao assunto de livre arbítrio.

A questão de controle mental já foi discutida em conjunto com religião, política, prisioneiros de guerra, totalitarismo, manipulação de células neurais, cultos, terrorismo, tortura e alienação paternal.

Enquanto o controle mental continua sendo um assunto controverso, a principal possiblidade de suas influências sobre um indívido por métodos como publicidade, manipulação da mídia,propaganda, dinâmicas de grupo e pressão pública são bem pesquisados pela psicologia social e hoje são indisputados.

Manipulação eletromagnética de neurônios, desde que foi descoberto que células neurais podem ser queimadas sob o estabelecimento de uma voltagem potencial ao redor da membrana da célula, por volta da década de 1930, foi sugerida como uma tecnologia empregada como hipnose em vítimas insuspeitas por agentes do governo americano. Esse tipo de hipnose era empregado durante o sono da pessoa, quando ela desconhece totalmente o que está havendo. O fato da vítima estar inconsciente disto (e, portanto, incapaz de impedir o que está sendo feito) faz deste o único método aonde hipnose é considerada controle mental propriamente dito.

A crença de que alguém esteja sendo manipulado ou controlado por forças externas também é reconhecida como um dos principais sintomas do complexo de paranoia, entre outras psicoses. Geralmente, essas sensações são de invasão ou controle total por entidades diversas como satélites governamentais em órbita, agentes do governo, aparelhos de televisão, animais, alienígenas, ou anjos e demônios. Os que sofrem desse tipo de complexo podem chegar à extremos mesmo com uma total falta de evidências sobre o que poderia estar controlando-as. Terapia psiquiátrica com medicação anti-psicose muitas vezes pode dar fim à paranóia ou pelo menos minimiza-la. Em alguns casos, no entanto, especialmente em casos de internação, a pessoa pode ver o tratamento como outra forma de controle mental. A crença de uma pessoa de estar sob controle mental é um indicador da psicose apenas quando isto se torna uma fixação obssessiva.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Falcão-peregrino


 Falcão-peregrino
Falcão-peregrino

O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é uma ave de rapina diurna de médio porte que pode ser encontrada em todos os continentes exceto na Antártida. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades como Nova Iorque. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja. Atualmente a ave é considerada oanimal mais veloz do mundo, podendo atingir cerca de 320 km/h ou mais.
Atividade
Esta ave possuí hábitos diurnos, apesar de por vezes também apresentar atividades noturnas.
Hábitos alimentares
É uma espécie ornitófaga, isto é, alimenta-se quase exclusivamente de outras aves, que alcança facilmente no voo. Na maior parte dos casos, a composição da dieta reflete a composição da avifauna existente na sua área vital. É uma das mais rápidas aves, o seu mergulho chega a 385 km/h. O choque que a presa leva ao ser atingida em pleno voo pelas garras do peregrino é tão forte que morre instantaneamente. A sua presa de eleição é o Pombo-da-Rocha (Columba livia), que frequentemente constitui mais de 50% da dieta.
Este fato dever-se á não apenas à abundância de pombos, como ao fato destes constituírem uma refeição altamente energética e de dimensões ótimas para a caça e transporte em voo. Caça usualmente sozinho, podendo também haver uma cooperação entre pares.
Requer extensos campos abertos para caçar, incluindo biótopos estepárias, zonas úmidas e arribas costeiras. Caça também nas proximidades de encostas escarpadas e falésias aproveitando a surpresa e o desnível para alcançar as suas presas em voo.
Como ave que frequenta ambientes urbanos atrás de presas como os pombos, o falcão-peregrino às vezes não pode consumir as aves que abate por conta do tráfego de pessoas e viaturas; em Santos, no litoral paulista, é comum achar pombos mortos abatidos por falcões-peregrinos migratórios (Falco peregrinus tundrius) e abandonados na via pública. Note-se também que, no que diz respeito à escolha de suas presas, o falcão-peregrino é oportunista, caçando quaisquer aves presentes na sua área de ocorrência: nos manguezais de Cubatão, por exemplo, caça inclusive exemplares juvenis de guará (Eudocinus ruber).
Comunicação
Os falcões emitem uma notável variabilidade de sons dependendo das situações, do sexo e da idade. Todos eles são combinações de sons mais ou menos largos e mais ou menos agudos.
Habitats
Nidifica em arribas marítimas, também em ilhas rochosas ou em precipícios em zonas montanhosas, e ao longo de vales de rios. Dado a sua adaptabilidade, e em situações sem perturbação, encontra-se por vezes em estruturas altas e inacessíveis construídas pelo Homem , como torres, ruínas, antenas e pontes. Evita zonas com intensa atividade humana, ou florestas densas, pântanos com vegetação densa, extensas áreas de planície e zonas agrícolas, e áreas cobertas e extensas de água. No Inverno o Falcão-peregrino está associado a zonas abertas com abundância de presas. Dormem de noite em sítios abrigados, em superfícies rochosas, e às vezes recorrem também a árvores.
Antes da postura, o casal dorme junto no penhasco escolhido para nidificar e durante a incubação o macho dorme noutro lugar.
Inimigos naturais
O falcão-peregrino é muita vezes vítima de outras aves de rapina que roubam as suas presas, à semelhança dos leopardos, que muitas vezes vêem a sua refeição assaltada por hienas. Como predador solitário, o falcão não pode arriscar morrer de inanição por ferimentos obtidos numa luta por uma presa já abatida.
Longevidade
A maior esperança de vida conhecida de um falcão peregrino em cativeiro é de 25 anos.
Distribuição
Espécie cosmopolita no Mundo, só não existindo na Antártida. Ocorre em grande parte da Euroásia e nidifica na maioria dos países europeus. As populações do norte e do leste do Paleárctico Ocidental são fundamentalmente migradoras, enquanto que as do sul e do oeste são sedentárias, com as populações intermédias movimentos nómades e dispersos, em particular as mais setentrionais.
Em Portugal, o falcão-peregrino tem uma distribuição bastante alargada, embora dispersa, que compreende grande parte da região Norte e a parte central da região Centro e ainda as arribas marinhas de Portimão-Alvor até Sines, da serra da Arrábida até ao Cabo Mondego, não ocorrendo ou sendo raro na restante área.
Na faixa costeira do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), encontra-se uma boa percentagem das aves que vivem em Portugal. Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), há apenas 79 a 100 casais de falcões-peregrinos em Portugal.



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